24/06/2016

Documentário "Hiroshima: BBC History of World War II"

 

Documentário "Hiroshima: BBC History of World War II"

A imagem acima é bem assustadora, mas está em um contexto assustador, então é compatível/cabível. Recomendo um documentário no Netflix, que acabei de assitir, sobre o episódio da bomba atômica em Hiroshima e a relação entre EUA e Japão. Destaco dois pontos que chamaram a atenção:

1) Depois te ter visto (há aproximadamente uns 6km) o clarão da bomba e sofrido com o deslocamento de ar, um médico pega sua bicicleta e vai ao centro de Hiroshima, com o intuito de ajudar naquela tragédia. Na metade do caminho, 3 km do centro, depara-se com "algo" andando na trilha a qual percorria, parecendo uma pessoa, um humano, mas todo negro, preto, da cabeça aos pés. Era um bloco preto com uma coisa em cima que parecia uma cabeça. Quando o médico chegou perto, o corpo caiu. Ao checar o pulso, percebeu que não havia pele, mal havia mão. Ao olhar o rosto, os olhos estavam totalmente edemaciados, não havia nariz e onde deveria haver uma boca tinha apenas uma abertura. A pessoa havia morrido após caminhar 3 km à procura de alguma coisa que não fosse escombro, corpos, fogo e fumaça.

2) Após o ataque, o prefeito de Hiroshima expediu um comunicado: "Essa catástrofe é o resultado de um medonho ataque aéreo. A intenção do inimigo é clara: minar o espírito de luta do povo japonês. Cidadãos de Hiroshima, o dano é grande, as perdas são muitas, mas isso é de se esperar durante uma guerra. Mantenham o ânimo. Não percam as esperanças. Não se entreguem jamais."

Mais uma prova de que os EUA "não sabem brincar". É o típico "estilão", como costumávamos dizer do colega que não sabia brincar quando éramos crianças. E, diante da resistência japonesa e ameaça ao ego americano, que não se rendeu a uma tentativa de acordo ("incondicional") anteriormente proposto, joga-se uma bomba (incompatível com qualquer chance de sobrevida) e coloca-se um ponto final na história das grandes guerras, na história do mundo, na história da humanidade. É quase um "Big Bang" ao avesso, comparando o calor e (des)criação envolvidos no processo.

Vale a pena assistir.
Abraço!

Rafael Urquisa



El documental "Hiroshima: BBC History of World War II"

La imagen de arriba es muy aterradora, pero está en un contexto aterrador, entonces es compatible. Recomiendo el documental en el Netflix cerca de el episodio de la bomba atomica en Hiroshima y la relación EUA-Japão. Subrayo los puntos que llamaram la atención:

1) Después de haver visto (hay cerca de 6km) el "flash" de la bomba e sofrido con la explosión, um medico toma su bicicleta e vay al centro de Hiroshima, con el objectivo de ayudar el pueblo. En la metade de lo camiño, 3km del centro, encuentra con "algo" caminando en la calle. Parecia una persona, un humano, pero todo negro, de la cabeza a los piés, como un bloco negro con una cosa arriba que parecia una cabeza. Cuando el medico llegó cerca, el cuerpo cayó. Tomandole el pulso, percebió que no havia piel, tampoco havia las manos. Mirando o rosto: los ojos hinchados, no havía la nariz, no havía la boca, sólo una cavidad. La persona havía morrido después de caminar 3km a la procura de alguna cosa que no fuera cuerpos muertos, fuego, humo, escombros.

2) Después del ataque, el alcalde de Hiroshima dice: "Essa catástrofe es el resultado de un horrible ataque aereo. La intención del inimigo es clara: destruir el espirito de lucha del pueblo japones. Ciudadanos de Hiroshima, el dano és grande, las perdas son muchas, pero és de se esperar en la guerra. Mantenemos nuestro temperamento. Mantenemos nuestra esperanza. Y no nos damos nunca".

Más una comprovación de que lo EUA "no sabe jugar". Es lo típico "tramposo". Y, a delante de la resistência japonesa e amenaza a el ego americano, que no se entregó a una tentativa de acuerdo ("incondicional") antes propuesto, juga-se una bomba (incompatíble con la sobrevida) e pone fin en la história de las grandes guerras, en la história del mundo, en la história de la humanidad. Es como un "Big Bang" al contrario, comparando el calor e (des)creación en el processo.

Vale la pena ver.
Abrazos!

Rafael Urquisa

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